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Eduardo Machado
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04082013
“Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas voluntário” (Filemom 1.14).

Filemom era um cristão bem-sucedido financeiramente. Naquele tempo, havia escravidão, e ele era possuidor de servos. Não sabemos quantos possuía, mas um deles fugiu. Onésimo, o escravo fujão, foi para bem longe e, na capital do Império Romano, encontrou o apóstolo Paulo, que havia levado Filemom a Cristo.

Paulo, então, levou o fujão à salvação também e o enviou de volta ao seu senhor. Na ocasião, o apóstolo pediu a Filemom que Onésimo não fosse tratado como mais um sem direitos, mas, sim, como irmão em Cristo. Pela atitude de Paulo, podemos compreender que o amor cristão não nos dá o direito de ultrapassar o direito de quem quer que seja e só há recompensa quando a obra é feita com alegria.

Todos precisam ser honrados e ter seus direitos observados. Era preciso que Filemom fizesse bem a Onésimo com satisfação, e não por imposição. Dessa maneira, os cônjuges devem tratar um ao outro; os amigos precisam relacionar-se, e até com quem não é da família de Deus, a civilidade e a gentileza têm de estar presentes em nossa conduta.

A pequena carta de Paulo a Filemom nos mostra que o apóstolo usou o discernimento para levar aquele irmão a olhar para o semelhante não como uma coisa, mas como uma pessoa que precisa encontrar a salvação. Enquanto Onésimo estava na casa de seu senhor, ele não havia encontrado Cristo e, se morresse assim, estaria para sempre perdido. Já o centurião de Mateus 8 agiu de outra forma, indo a Jesus em favor do seu servo que estava paralítico e violentamente atormentado.

Não importa o que alguém faça para Deus, ele só será recompensado se o fizer com alegria. Essa satisfação não é a natural, que, às vezes, surge em nossa vida, mas é a que vem ao nosso coração quando a Palavra nos é revelada. Por isso, não obrigue ninguém a fazer alguma coisa para o Senhor. Com sabedoria, exponha-lhe a Palavra e espere que ela cumpra o mandamento por si mesma. Assim, aprendendo a amar a Deus, o Senhor irá amá-la.

Somos mestres e, por isso, temos de ensinar as pessoas a conhecerem e servirem a Deus de modo correto. É preciso deixar que elas provem que aprender a amar o Senhor é melhor. Portanto, direta ou indiretamente, temos de levá-las a fazerem a obra do Pai com entendimento, mesmo porque não é possível trabalhar na seara divina de outro modo.
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